Consumidores querem cada vez mais Conveniência

Consumidores querem cada vez mais Conveniência

O aumento da competitividade e o desafio pessoal e profissional fazem com que as pessoas sejam pressionadas a buscar permanentemente informação, desenvolvimento e conhecimento.

É crescente a quantidade de profissionais que, paralelamente ao seu trabalho, estudam, fazem cursos de atualização ou participam de seminários e palestras. As pessoas tentam trabalhar mais e produzir mais porque isso é exigido pelo mercado.

Quando elas não estão produzindo ou se aperfeiçoando técnica e profissionalmente, estão se cuidando, buscando ajuda, frequentando parques e academias ou desenvolvendo mais o relacionamento familiar. Como consequência, acabam sacrificando o processo de compras, de visitar lojas e passear pelos shoppings.

A atividade de sair e comprar já não é tão frequente, principalmente nos mercados mais maduros e em grandes centros urbanos, pois as pessoas têm menos tempo para dedicar às compras.

Assim, emerge a busca intensa da conveniência na hora de comprar. E esse comportamento vem aumento a cada década. O sentimento de urgência do consumidor deu nome ao conceito “Hiperconveniência“. Esse conceito manifesta-se de várias maneiras.

Os consumidores querem conveniência na hora de estacionar, de escolher, pagar, receber e obter crédito e serviços, como resultado desse menor tempo disponível para compras.

A hiperconveniência pode ser resumida pela demanda por menos tempo e menor esforço comprometido em quaisquer atividades. Como resultado desse processo, mudam-se embalagens de produtos, desenvolvem-se operações mais práticas e novas categorias, como alimentos pré-prontos, e mudam-se formatos de loja, alteram-se horários de funcionamento e criam-se novos serviços.

 

Fácil, Rápido e a Qualquer Hora

No Brasil, do mesmo modo como ocorreu nos Estados Unidos, o domingo transformou-se rapidamente no segundo melhor dia de vendas da semana para o varejo em geral e, em particular, para os supermercados e lojas de departamentos, por conta das facilidades para deslocar-se, estacionar e comprar.

Os supermercados que permanecem abertos 24 horas por dia, 365 dias por ano, caíram no gosto da população, em especial das grandes cidades, como uma alternativa de poder comprar em horários de menor tráfego e demanda.

Os serviços de entregas de alimentos em casa, de restaurantes e lanchonetes, tiveram forte expansão nos últimos anos, como resposta natural à conveniência exigida pelo consumidor sem tempo. Assim tomou conta do mercado de aplicativos o iFood. Depois dos sem-terra e dos sem-emprego, os sem-tempo estão tomando espaço no mercado.

Para atender a essa hiperconveniência no varejo, mudam-se os formatos de loja, no sentido de oferecer tudo num só local para compras completas (o conceito de orce stop shop). Lojas de moda têm orientado seu posicionamento para estilos de vida, desenvolvendo o conceito de total look (vestuário, calçados, acessórios e complementos para seu público-alvo).

Além disso, o varejo tem desenvolvido alternativas de canais cujo principal atributo é a conveniência. Entre os exemplos dessa tendência estão quiosques, venda domiciliar, venda via televisão e internet.

 

Oportunidade de mercado: Foque na conveniência

É dentro desse contexto, da busca dos consumidores por uma maior conveniência é que surgem empresas que podem não só satisfazer esse desejo, mas também cobrar mais caro por seus serviços. Para àqueles que estão buscando novas ideias de negócios lucrativas para ideias e oportunidades de negócio com posicionamentos diferenciados, pensar em negócios que apontem para uma maior conveniência, é sem dúvidas um caminho interessante.

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Alexandre

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Otimizado por Lucas Ferraz.