O impulsionamento nas eleições de 2018

O impulsionamento nas eleições de 2018

Nas eleições de 2016, era comum ler esse tipo de manchete: “Pré-candidato que paga por post no Facebook comete irregularidade, diz TRE”. Isso porque a Lei Eleitoral, taxativamente, em seu artigo 57-C, vedava a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga na internet. Sim, vedava, porque agora não proíbe mais.

Com a mini-reforma aprovada no Congresso em 2017, as redes sociais estão liberadas já a partir de agora para a pré-campanha, desde que não haja pedidos expressos de votos e que não se apresentem oficialmente como candidatos.

E uma das grandes novidades em relação às eleições de 2016 é que está liberado o impulsionamento de conteúdo, ou seja, o pagamento para que postagens em redes sociais como o Facebook, Instagram ou YouTube alcancem um número de usuários maior.

Não existe nada regulamentado quanto ao valor máximo desse investimento, até porque esse é um controle exclusivo do Facebook com o seu cliente, que paga através de boleto ou do cartão de crédito.

Os críticos a essa nova norma afirmam que o impulsionamento gera uma desigualdade econômica ao beneficiar aqueles pré-candidatos que têm maiores disponibilidades financeiras para financiar essa estratégia paga de campanha.

Com menos de um ano para a disputa e com pouco tempo de exposição no rádio e na TV, é imprescindível que os pré-candidatos montem suas equipes, estabeleçam suas estratégias e explorem ao máximo o potencial da Internet e das Mídias Sociais. E agora com esse novo recurso: o impulsionamento.

Mas não basta só impulsionar, é preciso ter conteúdo e produzir aquilo que as pessoas querem ler, ouvir ou assistir. Mas isso veremos em outro artigo.

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2018 Eleições Impulsionamento

Cícero Mendes

Cícero Mendes

Publicitário, jornalista e consultor político. Atuou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Aracaju e do Governo do Estado. Foi correspondente do portal Terra em Sergipe e editor dos principais jornais locais. Assessora e presta consultoria a deputados estaduais e federais. Atuou na coordenação de mais de 20 campanhas eleitorais. É o principal executivo da Empauta Comunicação, empresa especializada em Marketing Governamental, Político e Eleitoral, com 10 anos de atuação.

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Otimizado por Lucas Ferraz.