A conta do Processo Criativo
Muitos profissionais dizem que não são criativos, superestimando, assim, a criatividade. Ser criativo não é executar um dom, é exercer um hábito. Para isso, alguns processos são indispensáveis.
Processo #1:
Adquirir repertório. Eis a base do processo: 1 + 1 = 2, apenas se 1 existir. Alimente-se de informação. Leia, assista, escute, seja uma esponja de conteúdo, onde quer que esteja. O mais importante neste processo é que não haja preconceitos.
Frequente lugares diferentes, peça comidas diferentes, encontre pessoas diferentes. O intuito é conhecer, não necessariamente gostar.
Processo #2:
1 + 1 = 2, apenas se + existir. Perceba que o processo para gerar uma idéia pode ser controlado e excercitado.
O primeiro passo é trazer o máximo de referências à tona, mas como? O Brainstorm é uma das melhores ferramentas de acesso ao nosso repertório, e serve a este fim. Entregue-se totalmente ao processo e esgote seus pensamentos.
O segundo passo é cruzar informações para formar a ideia nova. Lembre-se, nada se cria.
Processo #3:
Criatividade sem aplicação perde seu sentido. 1 + 1 = 2, apenas se = existir. Foque no objetivo real de ser criativo: transpor obstáculos de modo simples e eficaz.
Não crie mais problemas do que os que você já têm. Saiba diferenciar o que pode e o que não pode ser solução. A regra é usar o bom senso.
Processo #4:
Por fim, ser criativo não é ser criativoso. Não é reinventar a roda. 1 + 1 ainda é = 2. Qualquer profissional pode ser criativo e todos deveriam, basta que compreendam que a criatividade não é inatingível. Pelo contrário, é algo que já está em todos nós e, assim como nosso corpo, nossa mente e nossa memória, pode e deve ser exercitada.
Autor: Fabio Michelan colaborador da Revista Marketing com Café.
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