Mini-documentário relembra a quase esquecida prensa tipográfica

Mini-documentário relembra a quase esquecida prensa tipográfica

Uma das invenções que mais mudou o mundo foi a prensa tipográfica, no século XV. Usada durante séculos para a impressão de livros e jornais, é inegável que a prensa foi o marco histórico que permitiu que chegássemos hoje à “era da informação”. Mas ela foi desbancada há algumas décadas pela evolução da tecnologia de impressão e pouca gente hoje conhece o trabalho artesanal de um tipógrafo, alinhando os textos letra por letra, linha por linha.

O vídeo acima foi feito na Austrália, pelo tipógrafo William Amer que ainda mantém uma prensa tipográfica em perfeito estado, mantendo viva uma arte que hoje foi substituída pelos computadores. Ele é o personagem de “Portrait of a Letterpress Printer”, mini-documentário dirigido pela dupla franco-australiana Amberly e Florent.

O que é a Tipografia?

A tipografia (do gregos typos — “forma” — e graphein — “escrita”) é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação escrita. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas.

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos (ou seja, os tipógrafos) costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.

Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como atividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos (técnicos ou designers especializados). O design de tipos, no entanto, atividade altamente especializada que requeria o conhecimento das técnicas de gravar punções para fazer as matrizes usadas para fabricar tipos, foi desenvolvida desde o início por especialistas, os gravadores de tipo ou puncionistas, verdadeiros designers de tipo antes que a denominação entrasse no vocabulário profissional. Foram designers de tipo e puncionistas Claude Garamond e Giambattista Bodoni, criando fontes clássicas que até hoje são apreciadas.

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Redação

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