O Twitter: Renascendo das Cinzas e Evoluindo; Desvendando a Verdade sobre o X

O Twitter: Renascendo das Cinzas e Evoluindo; Desvendando a Verdade sobre o X

Nos últimos meses, fomos inundados por informações sobre o Twitter, mas dessa vez vindas de fontes inesperadas. A notícia da “morte” do icônico passarinho azul e o surgimento da marca X foram apenas o começo.

A conturbada venda da plataforma trouxe críticas à forma como Elon Musk conduziu e expôs suas ideias para o futuro da rede. No entanto, entre erros e acertos, o Twitter continuou sua trajetória.

Revelações sobre algoritmos seletivos e a falta de transparência democrática chocaram a comunidade. Mas Musk trouxe uma solução inovadora: agora, como usuários, temos a opção de verificar as postagens sem depender de agências de checagem com possíveis vieses.

A revolução aconteceu quando o mundo foi surpreendido com a mudança de nome da rede para X. As piadas nacionais comparando Musk a Eike Batista ficaram para trás, pois o visionário empresário mostrou seu plano meticulosamente planejado.

Musk não apenas adquiriu uma rede social ao comprar o Twitter, mas também uma carteira de clientes valiosa, que antes ele não possuía. Seus produtos, apesar de inovadores, não tinham o alcance global de uma rede social. No entanto, a pergunta é: por que ele quer isso?

Para compreender sua visão, precisamos analisar nossos próprios hábitos de consumo pessoal, repletos de aplicativos para diversas finalidades. Imagine tudo concentrado em um único local, livre de propagandas e custos adicionais, até mesmo podendo ganhar dinheiro com isso.

Essa é a proposta do X. Mais que uma rede social, o X traz a estrutura para a próxima revolução online. Um ecossistema onde você pode assistir vídeos, comentar, compartilhar, postar, fazer reuniões de trabalho, consumir notícias e muito mais, tudo em uma única plataforma. O Twitter se tornará parte desse ecossistema, coexistindo com outros serviços.

Mas como eliminar as propagandas?

Musk já liberou a estrutura para postar vídeos de longa duração e implementou um sistema de pagamento para criadores de conteúdo, semelhante ao modelo do YouTube. Assim, ao assistir a um vídeo sobre um produto, você poderá comprá-lo diretamente no marketplace do X, eliminando intermediários e custos adicionais.

A estrutura financeira também é inovadora. Com sua experiência no PayPal, Musk centraliza conteúdo, redes sociais, loja e meios de pagamento, transformando a experiência do usuário em uma jornada contínua e integrada.

Esse modelo pode ser sustentável?

Sim, e já existe há muito tempo na Ásia, onde os Super Apps são uma febre. O WeChat chinês é um exemplo notável, oferecendo todos esses serviços e mais, com acesso diário de mais de 1 bilhão de pessoas. Agora, Musk traz essa revolução ao ocidente.

No caso do WeChat, você também já tem serviços de contratação de motorista, como o modelo do Uber e solicitação de alimentação – por exemplo, o IFood. Isso na China. Porém, atualmente, as regiões mais desenvolvidas da Ásia já possuem seus Super Apps.

Alguns exemplos são:

Grab (Sudeste asiático)

Gojek (Indonésia)

KakaoTalk (Coréia do Sul)

Line (Japão)

Conforme declarado pelo próprio Musk, o Twitter foi adquirido pela X Corp para garantir a liberdade de expressão e impulsionar o X, o aplicativo de tudo. Não se trata apenas de uma mudança de nome, mas sim de uma transformação sem precedentes no atual modelo de negócios online no ocidente.

O futuro do X é promissor e, em breve, presenciaremos os próximos capítulos dessa história que veio para ficar e revolucionar o mundo digital. Estamos prestes a testemunhar o nascimento do primeiro Super App do ocidente.

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Estratégias Marketing Twitter X

Mateus Barboza

Mateus Barboza

Administrador, designer, social media, fundador do Marketing com Café, podcaster e fotógrafo por hobby.

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